23 de dezembro de 2011
“Sem mulheres, não há democracia e nem desenvolvimento”, Diz Bachelet
A diretora-executiva da ONU Mulheres e ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet, defendeu uma maior participação política feminina no Brasil e no mundo em discurso realizado na noite desta quarta-feira,14, durante a 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres, em Brasília.
Bachelet falou sobre a necessidade de uma reforma política capaz de aumentar a presença da mulher no parlamento.“Não há democracia sem as mulheres e não há desenvolvimento sem as mulheres”, afirmou a diretora executiva da ONU Mulheres.
Segundo Bachelet, apenas 19% das parlamentares no mundo são mulheres e a eleição da presidenta Dilma Rousseff, “assim como a crescente presença de mulheres em postos de decisão no Brasil deve servir de inspiração para muitas mulheres, oferecendo uma oportunidade única para repensar o sistema político e eleitoral e ajustá-los a esta nova realidade”.
Segundo Bachelet, as mulheres representam atualmente a maioria do eleitorado brasileiro, “razão mais que suficiente para que estejam presentes em todos os espaços em igualdade de condições com os homens”. Atualmente, dos 513 deputados brasileiros, apenas 45 são mulheres. No senado, são 12 mulheres contra 69 homens.
A ex-presidenta do Chile defendeu a adoção de lista fechada com paridade e alternância, mecanismo que, segundo ela, teve resultado positivo no Uruguai e na Argentina e foi aplaudida pelas participantes da 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres, pois essa é uma das propostas feitas pelas participantes das conferências municipais e estaduais que está sendo analisada pelas delegadas.
Michelle Bachelet elogiou a iniciativa da Secretaria de Políticas para Mulheres de realizar a conferência nacional e reunir em Brasília três mil mulheres de diferentes lugares do país. Segundo ela, o encontro é crucial para “congregarmos o trabalho das organizações e movimentos de mulheres que todos os dias redobram seus esforços em busca de uma vida melhor para todas”.“Ver aqui mulheres de todas as idades, vindas de tantos lugares representando milhões de cidadãs desse enorme país, como resultado de um processo democrático, amplo e livre, é uma lição para todos nós”, afirmou.
Bachelet falou sobre a necessidade de uma reforma política capaz de aumentar a presença da mulher no parlamento.“Não há democracia sem as mulheres e não há desenvolvimento sem as mulheres”, afirmou a diretora executiva da ONU Mulheres.
Segundo Bachelet, apenas 19% das parlamentares no mundo são mulheres e a eleição da presidenta Dilma Rousseff, “assim como a crescente presença de mulheres em postos de decisão no Brasil deve servir de inspiração para muitas mulheres, oferecendo uma oportunidade única para repensar o sistema político e eleitoral e ajustá-los a esta nova realidade”.
Segundo Bachelet, as mulheres representam atualmente a maioria do eleitorado brasileiro, “razão mais que suficiente para que estejam presentes em todos os espaços em igualdade de condições com os homens”. Atualmente, dos 513 deputados brasileiros, apenas 45 são mulheres. No senado, são 12 mulheres contra 69 homens.
A ex-presidenta do Chile defendeu a adoção de lista fechada com paridade e alternância, mecanismo que, segundo ela, teve resultado positivo no Uruguai e na Argentina e foi aplaudida pelas participantes da 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres, pois essa é uma das propostas feitas pelas participantes das conferências municipais e estaduais que está sendo analisada pelas delegadas.
Michelle Bachelet elogiou a iniciativa da Secretaria de Políticas para Mulheres de realizar a conferência nacional e reunir em Brasília três mil mulheres de diferentes lugares do país. Segundo ela, o encontro é crucial para “congregarmos o trabalho das organizações e movimentos de mulheres que todos os dias redobram seus esforços em busca de uma vida melhor para todas”.“Ver aqui mulheres de todas as idades, vindas de tantos lugares representando milhões de cidadãs desse enorme país, como resultado de um processo democrático, amplo e livre, é uma lição para todos nós”, afirmou.
Palestrante fala da importância de novo projeto para a sociedade
Um vídeo emocionante com imagens de mulheres engajadas na luta feminista e passagens históricas, que envolvem desde as anônimas até as mais conhecidas como Olga Benário e Rosa Luxemburgo, foi apresentado hoje pela manhã, por Vanderléia Daron, doutoranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Educação, que participou do painel Enfrentamento das Desigualdades e Autonomia das Mulheres, na 3ª Conferência.
Com a exibição, Vanderléia quis homenagear o momento histórico especial que as mulheres estão desfrutando no Brasil ao ter uma presidenta. “Isso traz uma importância simbólica embora não represente a pronta superação das desigualdades que vivemos”, disse.
Em seguida, ela destacou que as mulheres têm o cotidiano marcado negativamente por questões como a violência, a extensa jornada de trabalho, a ausência de documentação, a exploração e a dominação. Uma realidade que, segundo ela, “reforça as múltiplas faces da violência e desnuda o capitalismo patriarcal, racista e homofóbico que se estabeleceu como sistema vigente e que expõe a mulher a ser o sustentáculo do mesmo sendo alvo da indústria do entretenimento, de turismo sexual, exploração e mercantilizacão do corpo”.
Para Vanderléia, no Brasil, a Lei Maria da Penha chega de forma diferente ou não chega às moradoras do campo e da floresta. “A violência atinge a todas, mas a forma de encará-la é diferenciada. Para as mulheres empobrecidas é mais difícil enfrentá-la”, sustenta.
Vanderléia aposta na internacionalização da luta e acredita que há mais desigualdade quanto mais dependente é o país. Para ela, a implantação de um projeto novo de sociedade, já que o sistema vigente demonstrou ser incapaz de garantir o bem da humanidade, é fundamental para as mulheres e para a nação. Nele, as relações humanas, as pessoas e os recursos naturais seriam preservados.
Com a exibição, Vanderléia quis homenagear o momento histórico especial que as mulheres estão desfrutando no Brasil ao ter uma presidenta. “Isso traz uma importância simbólica embora não represente a pronta superação das desigualdades que vivemos”, disse.
Em seguida, ela destacou que as mulheres têm o cotidiano marcado negativamente por questões como a violência, a extensa jornada de trabalho, a ausência de documentação, a exploração e a dominação. Uma realidade que, segundo ela, “reforça as múltiplas faces da violência e desnuda o capitalismo patriarcal, racista e homofóbico que se estabeleceu como sistema vigente e que expõe a mulher a ser o sustentáculo do mesmo sendo alvo da indústria do entretenimento, de turismo sexual, exploração e mercantilizacão do corpo”.
Para Vanderléia, no Brasil, a Lei Maria da Penha chega de forma diferente ou não chega às moradoras do campo e da floresta. “A violência atinge a todas, mas a forma de encará-la é diferenciada. Para as mulheres empobrecidas é mais difícil enfrentá-la”, sustenta.
Vanderléia aposta na internacionalização da luta e acredita que há mais desigualdade quanto mais dependente é o país. Para ela, a implantação de um projeto novo de sociedade, já que o sistema vigente demonstrou ser incapaz de garantir o bem da humanidade, é fundamental para as mulheres e para a nação. Nele, as relações humanas, as pessoas e os recursos naturais seriam preservados.
3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres termina com balanço positivo
Depois de quatro dias de intenso trabalho, foi encerrada, na quita-feira (15/12), a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. A Conferência reuniu 2,5 mil delegadas de todas as partes do País e resulta de um processo democrático que envolve as mulheres engajadas, organizações e órgãos de governo.
"A 3ª Conferência foi um encontro rico de debates. Todos os grupos de trabalho, rodas de conversa e plenárias estiveram, o tempo todo, com uma altíssima participação e todos os temas propostos foram exaustivamente debatidos", analisa a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
As resoluções votadas e aprovadas durante a Conferência serão sistematizadas, compiladas e conduzidas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) aos órgãos compatíveis e competentes.
"O balanço é positivo. As delegadas confirmaram a importância de um conjunto de políticas que configure o programa nacional de autonomia econômica, financeira e pessoal das mulheres brasileiras", afirma a ministra.
"A 3ª Conferência foi um encontro rico de debates. Todos os grupos de trabalho, rodas de conversa e plenárias estiveram, o tempo todo, com uma altíssima participação e todos os temas propostos foram exaustivamente debatidos", analisa a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
As resoluções votadas e aprovadas durante a Conferência serão sistematizadas, compiladas e conduzidas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) aos órgãos compatíveis e competentes.
"O balanço é positivo. As delegadas confirmaram a importância de um conjunto de políticas que configure o programa nacional de autonomia econômica, financeira e pessoal das mulheres brasileiras", afirma a ministra.
20 de dezembro de 2011
Moradores da Ilha Grande poderão ter transporte aquaviário gratuito
Foi aprovada nesta segunda-feria, dia 19 de dezembro, a emenda de autoria do Deputado Estadual Gilberto Palmares, que garante aos moradores da Ilha Grande, desde que devidamente cadastrados, a gratuidade no transporte aquaviário. O Projeto segue agora para a sanção do Governador do Estado e poderá ser assinado nos próximos dias.
Conheça a proposta:
PROJETO DE LEI Nº 1145/2011 QUE “ALTERA A LEI Nº 2.804, DE 08 DE OUTUBRO DE 1997, E AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A ISTITUIR NOVA ESTRUTURA TARIFÁRIA PARA O SERVIÇO PÚBLICO AQUAVIÁRIO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (MENSAGEM Nº 80/2011)
AUTOR: PODER EXECUTIVO
AUTOR DA EMENDA: DEPUTADO GILBERTO PALMARES
EMENDA ADITIVA
Art. – Os moradores de Paquetá e Ilha Grande, devidamente cadastrados, terão direito a uma viagem diária gratuita de ida e volta no transporte aquaviário.
Conheça a proposta:
PROJETO DE LEI Nº 1145/2011 QUE “ALTERA A LEI Nº 2.804, DE 08 DE OUTUBRO DE 1997, E AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A ISTITUIR NOVA ESTRUTURA TARIFÁRIA PARA O SERVIÇO PÚBLICO AQUAVIÁRIO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (MENSAGEM Nº 80/2011)
AUTOR: PODER EXECUTIVO
AUTOR DA EMENDA: DEPUTADO GILBERTO PALMARES
EMENDA ADITIVA
Art. – Os moradores de Paquetá e Ilha Grande, devidamente cadastrados, terão direito a uma viagem diária gratuita de ida e volta no transporte aquaviário.
15 de dezembro de 2011
Lia participa da 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para Mulheres
Nesta semana, a Vereadora Lia participou da 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para Mulheres, que aconteceu em Brasília. O evento, que reuniu aproximadamente 3 mil mulheres de todas as Regiões do País, começou na última segunda (12/12) e terminou nesta quinta. A conferência foi prestigiada pela Presidenta Dilma Roussef e pela Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulhers, Iriny Lopes e também contou com a participação da Diretora Executiva da ONU Mulheres e ex-Presidenta do Chile, Michelle Bachelet.
A Conferência Nacional foi precedida por conferências municipais, regionais e estaduais, realizadas ao longo de 2011. Elas resultaram em diversas análises e propostas em relação a políticas públicas para estimular a igualdade de gênero, que se encaixam nas diretrizes do Regimento da etapa nacional, e podem ser resumidas na reivindicação por autonomia para as mulheres, especialmente nos planos econômico, pessoal, cultural e político.
Nas conferências estaduais foram eleitas delegadas (2306 delegadas em todo o Brasil, sendo que 60% delas são representantes da sociedade civil, 30% representam governos municipais e 10%, governos estaduais) para participar da Conferência Nacional juntamente com as demais delegadas: as integrantes do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e as representantes de Ministérios, Secretarias, órgãos e instituições do Governo Federal.
Ao todo foram 2781 delegadas, além de 200 observadoras convidadas, que discutiram e elaboraram algumas das políticas públicas para mulheres que serão implementadas nos próximos anos.
A Vereadora Lia, que foi para a Conferência como uma das delegadas do Estado do Rio, avaliou o evento:
"Esta foi uma oportunidade única para se discutir, criar e implementar Políticas Públicas para as mulheres, é muito gratificante estar entre as representantes do nosso estado e em especial de Angra dos Reis, já que este é o fórum ideal para levarmos ao Governo Federal a realidade que vivemos em nossa região". Definiu a parlamentar.
A Conferência Nacional foi precedida por conferências municipais, regionais e estaduais, realizadas ao longo de 2011. Elas resultaram em diversas análises e propostas em relação a políticas públicas para estimular a igualdade de gênero, que se encaixam nas diretrizes do Regimento da etapa nacional, e podem ser resumidas na reivindicação por autonomia para as mulheres, especialmente nos planos econômico, pessoal, cultural e político.
Nas conferências estaduais foram eleitas delegadas (2306 delegadas em todo o Brasil, sendo que 60% delas são representantes da sociedade civil, 30% representam governos municipais e 10%, governos estaduais) para participar da Conferência Nacional juntamente com as demais delegadas: as integrantes do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e as representantes de Ministérios, Secretarias, órgãos e instituições do Governo Federal.
Ao todo foram 2781 delegadas, além de 200 observadoras convidadas, que discutiram e elaboraram algumas das políticas públicas para mulheres que serão implementadas nos próximos anos.
A Vereadora Lia, que foi para a Conferência como uma das delegadas do Estado do Rio, avaliou o evento:
"Esta foi uma oportunidade única para se discutir, criar e implementar Políticas Públicas para as mulheres, é muito gratificante estar entre as representantes do nosso estado e em especial de Angra dos Reis, já que este é o fórum ideal para levarmos ao Governo Federal a realidade que vivemos em nossa região". Definiu a parlamentar.
Maior participação política das mulheres pode garantir igualdade de direitos, diz Michelle Bachelet
A diretora executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Michelle Bachelet, disse nesta quarta (12/14) que uma das principais bandeiras para as mulheres é a maior participação política. Ela visitou, pela manhã, a sede da ONU Mulheres para o Brasil e o Cone Sul, em Brasília.
Para Michelle Bachelet, a participação feminina na política pode ajudar na garantia de igualdade de direitos. "Essa tarefa não é fácil, mas estou convencida de que este é o momento certo para que tenhamos maior participação política", ressaltou. Também participaram do encontro a representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares, deputadas e senadoras.
A diretora executiva destacou ainda a participação de mulheres na política na América Latina, como as presidentas da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff. Michelle Bachelet disse que o fato de o Brasil ter uma presidenta é um exemplo para as outras nações. "O Brasil ter uma mulher no poder pode ser um exemplo para que tenhamos mais mulheres na política."
Michele informou que menos de 10% dos cargos de governantes no mundo são ocupados por pessoas do sexo feminino. Segundo ela, no caso do Brasil, a reforma política poderia garantir maior participação.
"O Brasil tem uma mulher presidenta, tem mulheres extraordinárias em todas as áreas, mas tem baixíssima representação no Parlamento. são menos de 10% na Câmara dos Deputados e cerca de 12% no Senado", disse.
Entre as políticas brasileiras, ela destacou a Lei Maria da Penha como um exemplo a ser seguido por outros países.
A diretora executiva da ONU Mulheres fica no Brasil até sexta-feira (16). Ela deverá se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, amanhã (15), e na sexta-feira ela irá conhecer o projeto Criança Esperança, no Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro. Também está previsto um encontro com o governador Sérgio Cabral e 100 líderes comunitárias.
Ela deverá ainda se reunir com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para discutir o tema mulheres, paz e segurança.
Agência Brasil
Para Michelle Bachelet, a participação feminina na política pode ajudar na garantia de igualdade de direitos. "Essa tarefa não é fácil, mas estou convencida de que este é o momento certo para que tenhamos maior participação política", ressaltou. Também participaram do encontro a representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares, deputadas e senadoras.
A diretora executiva destacou ainda a participação de mulheres na política na América Latina, como as presidentas da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff. Michelle Bachelet disse que o fato de o Brasil ter uma presidenta é um exemplo para as outras nações. "O Brasil ter uma mulher no poder pode ser um exemplo para que tenhamos mais mulheres na política."
Michele informou que menos de 10% dos cargos de governantes no mundo são ocupados por pessoas do sexo feminino. Segundo ela, no caso do Brasil, a reforma política poderia garantir maior participação.
"O Brasil tem uma mulher presidenta, tem mulheres extraordinárias em todas as áreas, mas tem baixíssima representação no Parlamento. são menos de 10% na Câmara dos Deputados e cerca de 12% no Senado", disse.
Entre as políticas brasileiras, ela destacou a Lei Maria da Penha como um exemplo a ser seguido por outros países.
A diretora executiva da ONU Mulheres fica no Brasil até sexta-feira (16). Ela deverá se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, amanhã (15), e na sexta-feira ela irá conhecer o projeto Criança Esperança, no Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro. Também está previsto um encontro com o governador Sérgio Cabral e 100 líderes comunitárias.
Ela deverá ainda se reunir com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para discutir o tema mulheres, paz e segurança.
Agência Brasil
14 de dezembro de 2011
Lia presta homenagem à Finho
A Vereadora Lia homenageou na última terça (06/12), o professor de Educação Física e Surfista Longborder Adolfo Jordão, mais conhecido como Finho, que conquistou em novembro deste ano, o primeiro lugar na última etapa do campeonato brasileiro de longboard , o Petrobras Classic, na categoria Super Master.
Finho competiu na final contra os surfistas Eduardo Laplan, John Wolthers e Chico Paioli. O angrense participou de 4, das 6 etapas da competição, que desbravou as ondas de estados como Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Conheça o homenageado:
ADOLFO ANDRADE JORDAO FILHO – “ FINHO”
Finho nasceu em angra dos Reis, tem 51 anos, filho de Adolfo Andrade e Neuza Rodrigues Jordão, profissional de educação física e amante de todos os esportes.
Sua vida no meio esportivo começou muito cedo, desde criança participa de competições, e representou o Município de Angra dos Reis, em modalidades como: basquete, futebol, vôlei, natação, surf e stand up paddle.
Finho foi um dos primeiros atletas do município a praticar surf e stand up paddle, suas paixões, que lhe renderam diversos títulos, como: Campeonato Estadual Master de stand up paddle(categoria wave) em 2010, e recentemente conquistou o título brasileiro 2011 de longboard , na categoria Super Master, com 6 etapas disputadas (Bahia, Pernambuco, Bahia ,São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio de janeiro).
Apesar das dificuldades enfrentadas durante sua vida, Finho jamais deixou de praticar esportes, tirou de seus momentos mais difíceis, lições que levou adiante, não só para si, como para todos aqueles que necessitam de ajuda.
Finho lamenta a falta de incentivos aos atletas, suas conquistas foram sempre custeadas com recursos próprios, sendo que a grande maioria dos atletas acaba desistindo por não ter condições financeiras, não só para as competições, como também na fase de treinamento.
Hoje, Finho é um Atleta reconhecido, não apenas por suas conquistas, mas pela garra, determinação e principalmente pelo amor ao que faz, provando que conseguiu vencer com muito mérito.
Conheça o homenageado:
ADOLFO ANDRADE JORDAO FILHO – “ FINHO”
Finho nasceu em angra dos Reis, tem 51 anos, filho de Adolfo Andrade e Neuza Rodrigues Jordão, profissional de educação física e amante de todos os esportes.
Sua vida no meio esportivo começou muito cedo, desde criança participa de competições, e representou o Município de Angra dos Reis, em modalidades como: basquete, futebol, vôlei, natação, surf e stand up paddle.
Finho foi um dos primeiros atletas do município a praticar surf e stand up paddle, suas paixões, que lhe renderam diversos títulos, como: Campeonato Estadual Master de stand up paddle(categoria wave) em 2010, e recentemente conquistou o título brasileiro 2011 de longboard , na categoria Super Master, com 6 etapas disputadas (Bahia, Pernambuco, Bahia ,São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio de janeiro).
Apesar das dificuldades enfrentadas durante sua vida, Finho jamais deixou de praticar esportes, tirou de seus momentos mais difíceis, lições que levou adiante, não só para si, como para todos aqueles que necessitam de ajuda.
Finho lamenta a falta de incentivos aos atletas, suas conquistas foram sempre custeadas com recursos próprios, sendo que a grande maioria dos atletas acaba desistindo por não ter condições financeiras, não só para as competições, como também na fase de treinamento.
Hoje, Finho é um Atleta reconhecido, não apenas por suas conquistas, mas pela garra, determinação e principalmente pelo amor ao que faz, provando que conseguiu vencer com muito mérito.
13 de dezembro de 2011
Michelle Bachelet proferirá palestra na III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
A diretora executiva da ONU Mulheres (Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento da Mulher), Michelle Bachelet, realizará visita ao Brasil entre os dias 14 e 16 de dezembro (quarta a sexta-feira).
No dia 15 de dezembro (quinta-feira), a diretora-executiva manterá reunião, em Brasília, com a presidenta Dilma Rousseff, ocasião na qual tratará de temas ligados a políticas públicas brasileiras para a igualdade de gênero, projetos de cooperação e o papel da mulher nas Operações de Paz das Nações Unidas e nas Forças Armadas.
Michelle Bachelet também proferirá palestra na III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres e terá reuniões com representantes da sociedade civil, parlamentares e ministros de Estado, entre os quais Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Luíza Bairros, da Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial.
No Rio de Janeiro, a diretora-executiva da ONU-Mulheres visitará o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e encontrará o ministro da Defesa, Celso Amorim, para tratar do tema “mulheres, paz e segurança”.
A ONU Mulheres foi criada em 2010, e está em funcionamento desde 1º de janeiro de 2011. [ www.unifem.org.br | www.onumujeres.org]
No dia 15 de dezembro (quinta-feira), a diretora-executiva manterá reunião, em Brasília, com a presidenta Dilma Rousseff, ocasião na qual tratará de temas ligados a políticas públicas brasileiras para a igualdade de gênero, projetos de cooperação e o papel da mulher nas Operações de Paz das Nações Unidas e nas Forças Armadas.
Michelle Bachelet também proferirá palestra na III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres e terá reuniões com representantes da sociedade civil, parlamentares e ministros de Estado, entre os quais Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Luíza Bairros, da Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial.
No Rio de Janeiro, a diretora-executiva da ONU-Mulheres visitará o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e encontrará o ministro da Defesa, Celso Amorim, para tratar do tema “mulheres, paz e segurança”.
A ONU Mulheres foi criada em 2010, e está em funcionamento desde 1º de janeiro de 2011. [ www.unifem.org.br | www.onumujeres.org]
12 de dezembro de 2011
Creche, trabalho, violência e aborto são temas da Conferência de Políticas para Mulheres, que começa hoje
A ampliação do numero de creches como a forma mais eficaz para garantir a entrada da mulher no mercado de trabalho, a desigualdade de renda entre os gêneros e a violência contra as mulher são alguns dos principais temas em debate na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que começou hoje (12/12), em Brasília. A conferência deve reunir cerca de 3 mil pessoas e a presença da presidenta Dilma Rousseff participará da cerimômia de abertura. A Vereadora Lia que foi uma das delegadas escolhidas para representar o Estado do Rio, participa da Conferência.
"A creche é o principal equipamento público para o atendimento adequado das necessidades da mulher para entrar no mundo do trabalho", disse a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. Uma das promessas da presidenta Dilma Rousseff é, justamente, construir 6 mil creches até 2014.
Com relação à diferença de salários, apesar do maior nível de escolaridade em relação aos homens, as mulheres ganham 30% menos e, quanto mais especializadas, mais distantes ficam do salário de um homem com as mesmas qualificações ou que ocupem as mesmas funções.
Sobre o coombate à violência, a ministra disse que o encontro irá consolidar o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, firmado há quatro anos. Iriny Lopes avalia que o andamento do plano foi "médio". Ela atribuiu o fraco desempenho ao grande número de ações propostas sem uma lista de prioridades. "O plano é bom. Mas é ter uma hierarquia e isso faz uma enorme diferença", disse ela, lembrando que, na última conferência, foram aprovadas cerca de 400 propostas.
Em relação ao aborto, tema que também consta da pauta de debates e que sempre provoca polêmica, Iriny Lopes disse que essa é uam discussão permanente da sociedade. "Esse é um tema que perpassa a sociedade de maneira permanentemente, não trata somente da conferência. É um debate autônomo que está dentro da sociedade".
Sobre a reforma ministerial prevista para janeiro, Iriny Lopes negou que Dilma Rousseff esteja pensando em fundir a pasta com a Secretaria de Direitos Humanos. "A presidenta Dilma já disse que não pretende retroceder nas conquistas do povo. Não há nenhuma discussão sobre isso dentro do governo".
"A creche é o principal equipamento público para o atendimento adequado das necessidades da mulher para entrar no mundo do trabalho", disse a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. Uma das promessas da presidenta Dilma Rousseff é, justamente, construir 6 mil creches até 2014.
Com relação à diferença de salários, apesar do maior nível de escolaridade em relação aos homens, as mulheres ganham 30% menos e, quanto mais especializadas, mais distantes ficam do salário de um homem com as mesmas qualificações ou que ocupem as mesmas funções.
Sobre o coombate à violência, a ministra disse que o encontro irá consolidar o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, firmado há quatro anos. Iriny Lopes avalia que o andamento do plano foi "médio". Ela atribuiu o fraco desempenho ao grande número de ações propostas sem uma lista de prioridades. "O plano é bom. Mas é ter uma hierarquia e isso faz uma enorme diferença", disse ela, lembrando que, na última conferência, foram aprovadas cerca de 400 propostas.
Em relação ao aborto, tema que também consta da pauta de debates e que sempre provoca polêmica, Iriny Lopes disse que essa é uam discussão permanente da sociedade. "Esse é um tema que perpassa a sociedade de maneira permanentemente, não trata somente da conferência. É um debate autônomo que está dentro da sociedade".
Sobre a reforma ministerial prevista para janeiro, Iriny Lopes negou que Dilma Rousseff esteja pensando em fundir a pasta com a Secretaria de Direitos Humanos. "A presidenta Dilma já disse que não pretende retroceder nas conquistas do povo. Não há nenhuma discussão sobre isso dentro do governo".
9 de dezembro de 2011
Começa em Brasília, a 2ª Conferência Nacional de Juventude
Após meses de muita mobilização, começa nesta sexta (09/12), a 2ª Conferência Nacional de Juventude. O evento segue até a próxima segunda-feira em Brasília com a presença de aproximadamente 3 mil jovens.
Na abertura, está prevista a participação do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República); da secretária nacional de Juventude, Severine Macedo; do presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Gabriel Medina; além de representantes de diversas entidades e movimentos ligados à agenda juvenil.
Quem quiser acompanhar os debates da Conferência da Juventude é só acessar o www.agenciajovem.org e conferir todas as informações sobre o evento. O site vai trazer fotos, reportagens e vídeos que serão produzidos pelos participantes do Encontro de Jovens Comunicadores, que também está acontecendo na capital federal.
Na abertura, está prevista a participação do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República); da secretária nacional de Juventude, Severine Macedo; do presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Gabriel Medina; além de representantes de diversas entidades e movimentos ligados à agenda juvenil.
Quem quiser acompanhar os debates da Conferência da Juventude é só acessar o www.agenciajovem.org e conferir todas as informações sobre o evento. O site vai trazer fotos, reportagens e vídeos que serão produzidos pelos participantes do Encontro de Jovens Comunicadores, que também está acontecendo na capital federal.
Juventude do PT participa da 2ª Conferência Nacional de Juventude
A Juventude do Partido dos Trabalhadores está à frente dos grandes movimentos sociais e populares da juventude brasileira. É uma juventude que milita nas áreas rurais do país, nos sindicatos, grêmios estudantis e nas universidades, nos movimentos por cultura livre, pela livre orientação sexual. É uma juventude militante do feminismo e do antirracismo, anticapitalista e anti-imperialista. Ela é tudo isso porque é a juventude petista, ou seja, de um partido militante. A 2ª Conferência Nacional de Juventude será uma oportunidade histórica de reunir a militância petista e sua própria plataforma de lutas numa mesma agenda.
O ano de 2011 tem sido especial para as lutas juvenis. Em todo o mundo, a juventude se concentra no enfrentamento ao capitalismo e às respostas neoliberais à crise econômica e civilizatória. No Brasil, é também com muita mobilização e política que impulsionamos diversas agendas que dialogam com a construção de um novo mundo, concatenada à dimensão de mais oportunidades e direitos à juventude.
Na 2ª Conferência de Políticas Públicas para a Juventude, que ocorre nesta semana em Brasília, precisamos aprimorar o debate dos direitos para a juventude. Para além de articular eixos centrais e de caráter mais universalizante, como o acesso à educação pública e de qualidade, a promoção de trabalho decente, a reforma política, a democratização da comunicação, a segurança pública e o fortalecimento do SUS, é imprescindível pensar mais agendas que garantam ao jovem viver plenamente sua juventude.
O direito à participação, ao território, à terra, à mobilidade e acesso aos bens culturais/lazer (tendo o passe livre como expressão importante desta pauta), à diversidade, ao desenvolvimento integral, à experimentação e à vida saudável, são políticas fundamentais que devem ser efetivadas. Além disso, o estado deve assegurar à juventude o direito a uma vida segura, que tem a ver com novas abordagens na política de drogas e segurança, dando respostas a uma das principais bandeiras dos movimentos juvenis, a do fim do extermínio da juventude negra. Por fim, queremos um modelo de desenvolvimento que se contraponha às diversas formas de opressão de mulheres e homens, como o racismo, o machismo e a homofobia. Portanto, permanece o desafio de construir caminhos para um mundo com igualdade.
Uma pauta importante deve dar o tom da Conferência, a agenda pelos Marcos Legais da Juventude. Precisamos continuar mobilizados em torno da aprovação do Estatuto da Juventude, com as emendas pensadas no espaço da Conferência e incluídas no Senado, e do Plano Nacional de Juventude. Além disso, é necessário aprofundar o debate sobre o controle social, enraizando a política dos conselhos e as experiências de gestão das PPJ’s. Por último, regulamentar o Sistema Nacional de Juventude, instituindo um fundo público articulado a um pacto federativo, com atribuição aos municípios, estados e União.
Esse novo momento político que se configura pós-Congresso da JPT, e que dialoga com o contexto de realização da 2ª Conferência, deve apontar o fortalecimento da relação da juventude petista com os movimentos sociais. Isso significa dizer que precisamos estabelecer laços de mais solidariedade e intervenção cotidiana nos movimentos sindical, estudantil, nas pastorais sociais, nos movimentos de cultura, das mulheres, LGBTs e da juventude negra.
Precisamos extrair desta Conferência uma plataforma comum dos movimentos e das juventudes partidárias de esquerda, que nos organize para as lutas do próximo período. Sobretudo, a principal ação da JPT nesta Conferência é garantir mais direitos para a juventude brasileira, disputando seus valores a partir da construção de uma cultura coletiva, em contraponto ao consumismo, ao individualismo e à mercantilização da vida.
O ano de 2011 tem sido especial para as lutas juvenis. Em todo o mundo, a juventude se concentra no enfrentamento ao capitalismo e às respostas neoliberais à crise econômica e civilizatória. No Brasil, é também com muita mobilização e política que impulsionamos diversas agendas que dialogam com a construção de um novo mundo, concatenada à dimensão de mais oportunidades e direitos à juventude.
Na 2ª Conferência de Políticas Públicas para a Juventude, que ocorre nesta semana em Brasília, precisamos aprimorar o debate dos direitos para a juventude. Para além de articular eixos centrais e de caráter mais universalizante, como o acesso à educação pública e de qualidade, a promoção de trabalho decente, a reforma política, a democratização da comunicação, a segurança pública e o fortalecimento do SUS, é imprescindível pensar mais agendas que garantam ao jovem viver plenamente sua juventude.
O direito à participação, ao território, à terra, à mobilidade e acesso aos bens culturais/lazer (tendo o passe livre como expressão importante desta pauta), à diversidade, ao desenvolvimento integral, à experimentação e à vida saudável, são políticas fundamentais que devem ser efetivadas. Além disso, o estado deve assegurar à juventude o direito a uma vida segura, que tem a ver com novas abordagens na política de drogas e segurança, dando respostas a uma das principais bandeiras dos movimentos juvenis, a do fim do extermínio da juventude negra. Por fim, queremos um modelo de desenvolvimento que se contraponha às diversas formas de opressão de mulheres e homens, como o racismo, o machismo e a homofobia. Portanto, permanece o desafio de construir caminhos para um mundo com igualdade.
Uma pauta importante deve dar o tom da Conferência, a agenda pelos Marcos Legais da Juventude. Precisamos continuar mobilizados em torno da aprovação do Estatuto da Juventude, com as emendas pensadas no espaço da Conferência e incluídas no Senado, e do Plano Nacional de Juventude. Além disso, é necessário aprofundar o debate sobre o controle social, enraizando a política dos conselhos e as experiências de gestão das PPJ’s. Por último, regulamentar o Sistema Nacional de Juventude, instituindo um fundo público articulado a um pacto federativo, com atribuição aos municípios, estados e União.
Esse novo momento político que se configura pós-Congresso da JPT, e que dialoga com o contexto de realização da 2ª Conferência, deve apontar o fortalecimento da relação da juventude petista com os movimentos sociais. Isso significa dizer que precisamos estabelecer laços de mais solidariedade e intervenção cotidiana nos movimentos sindical, estudantil, nas pastorais sociais, nos movimentos de cultura, das mulheres, LGBTs e da juventude negra.
Precisamos extrair desta Conferência uma plataforma comum dos movimentos e das juventudes partidárias de esquerda, que nos organize para as lutas do próximo período. Sobretudo, a principal ação da JPT nesta Conferência é garantir mais direitos para a juventude brasileira, disputando seus valores a partir da construção de uma cultura coletiva, em contraponto ao consumismo, ao individualismo e à mercantilização da vida.
6 de dezembro de 2011
Campanha: Quem Ama Abraça
Vivemos numa sociedade historicamente regida pelo sistema patriarcal, que estrutura as relações de dominação e ainda continua atribuindo ao homem, marido ou companheiro, a chefia conjugal e o mando nas relações afetivas. Nessa relação de poder, coube às mulheres o papel de cuidadora da casa, responsabilidade pela educação dos filhos e obediência ao “seu provedor”.
O Código Civil de 1916, que instituía ao homem a chefia da sociedade conjugal como representante legal da família, com o poder de administrar os bens comuns do casal e os bens particulares da esposa, incorporava e legalizava juridicamente “o modelo que concebia a mulher como dependente e subordinada ao homem”.
Quase cem anos se passaram e muitas águas rolaram. As mulheres se organizaram, ocuparam praças e exigiram mudanças na lei e na vida. A Constituição de 1988 equiparou os direitos legais de igualdade econômica, política e social. O último Censo/IBGE 2010, publicado recentemente, indica que as mulheres já controlam 38,7% dos domicílios brasileiros.
No entanto, os mecanismos de dominação, opressão e violência contra as mulheres continuam fazendo vítimas em nossa sociedade. Seja através da violência doméstica e familiar, da violência sexual, que acontece dentro e fora de casa, dentro e fora da família, da violência psicológica, que através de humilhações, insultos, intimidação, desvalorização e ameaças, ridicularizam a mulher, sob qualquer forma, provocando dores tão profundamente como as outras formas de violência ou ainda, a violência institucional, praticada pelas instituições do estado, por ação ou omissão.
O resultado de anos de luta dos movimentos de mulheres contra a violência doméstica, só pôde ser comemorado pelas brasileiras, em 2006, com a aprovação da Lei 11.340/06, mais conhecida como Lei Maria da Penha, um passo significativo para assegurar à mulher o direito à sua integridade física, psíquica, sexual e moral. No entanto estatísticas ainda mostram uma trágica realidade, reflexo do secular patriarcado.
Segundo a pesquisa “Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil”, organizada pelo Instituto Avon, entre as mulheres agredidas no país, 15% apontam que são forçadas a fazer sexo com o companheiro e 38% dos homens também admitem que já agrediram fisicamente as mulheres. As causas mais comuns são o ciúme e o alcoolismo, no entanto, 12% confessam que já bateram nas companheiras sem motivo!
Quando lemos notícias de violência feminina nos jornais sempre nos perguntamos, porque essas mulheres não abandonam seus agressores? A pesquisa do Instituto Avon fez essa mesma pergunta e o resultado é preocupante: 25% das mulheres responderam que a falta de dinheiro para viver sem o companheiro é o principal motivo, em segundo lugar vem a preocupação com a criação dos filhos e, em terceiro, o mais grave, o medo de serem mortas pelos seus companheiros: 21% na região Centro-Oeste, 16% no Sul, 15% no Sudeste, e 13% no Nordeste.
Os dados sobre a violência sexual contra a mulher revelam aspectos cruéis. Pesquisa publicada este ano pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Estado do Rio de Janeiro, o “Dossiê Mulher 2011”, indica que, do total de 3.751 estupros praticados contra vítimas do sexo feminino, 53,5% referiam-se a “estupro de vulnerável”, ou seja, as vítimas eram meninas de até 14 anos de idade. Em 50,5% dos casos, as vítimas de estupro conheciam os acusados (companheiros, ex-companheiros, pais, padrastos, parentes e conhecidos), 29,7% tinham relação de parentesco com a vítima (pais, padrastos, parentes) e 10,0% eram companheiros ou ex-companheiros. É doloroso pensar que as meninas são atacadas, dentro de suas casas, por quem deveriam receber proteção, carinho e educação, num cenário de infâncias roubadas e sonhos perdidos.
A cada 2 minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil, segundo a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado 2010”, organizada pela Fundação Perseu Abramo/SESC. A violência doméstica aumenta o índice de suicídio, causa repetência escolar dos filhos e promove a cultura da violência. É a que faz mais vítimas no mundo.
Os dados sobre homicídios são ainda mais sombrios. Segundo o estudo “Mapa da Violência no Brasil 2010” do Instituto Sangari, entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres foram assassinadas. Isto significa 10 assassinatos por dia, cerca de 4 assassinatos para cada 100 mil habitantes.
Não podemos ignorar os números aqui apresentados. Não podemos ficar cegas, surdas e mudas aos sinais de violência contra a mulher que testemunhamos em nossas cidades, na vizinhança, ou até em nossas casas. Para quebrar este ciclo milenar do patriarcado, precisamos questionar a cultura e os valores impregnados em nossa sociedade, de que os corpos e as vidas das mulheres possam estar à disposição de homens. Devemos nos indignar diante dessa tragédia, denunciar qualquer forma de violência, mesmo as mais veladas, como o assédio moral. É nossa obrigação procurar as delegacias especializadas, ligar para a Central de Atendimento à Mulher (180) e denunciar, bem como participar das campanhas de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
No sentido de contribuir para transformar essa realidade a Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), está organizando a campanha Quem Ama Abraça, marcando os 30 anos do dia 25 de novembro - Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres-, e os 20 anos da campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.
Se você não aceita essas injustificáveis violências, agressões, torturas e mortes de mulheres, seja solidária/o, ajude a denunciar, e se junte ao coro das/os que lutam pelo fim da violência contra as mulheres.
Quem ama não maltrata, não bate, não mata.
1 de dezembro de 2011
Católicos promovem Festa do Cristo Libertador na Nova Angra
A comunidade católica da Paróquia Cristo Libertador realiza de sexta até o próximo domingo (04/12), a parte social da festa do padroeiro da Japuíba , Cristo Libertador, na igreja localizada no início da Rua Rei Baltazar, no bairro da Nova Angra.
Missas, feijoada, bingo, barraquinhas e shows musicaisvão animar os festejos, cuja arrecadação é beneficente. Os forrós acontecerão a partir das 22h. Na sexta-feira, dia 2, será a vez do grupo Anjos do Forró e no sábado, dia 3, Forró Maneiro. Os shows acontecerão no espaço de festa da paróquia, ao lado das barraquinhas de comes e bebes.
As missas acontecerão na igreja Cristo Libertador, na sexta-feira, dia 2, às 19h,e no domingo dia 4, às 10h . Após a missa de domingo, às 12h, haverá a venda de deliciosa feijoada, ao som de Lins e seu Teclado, seguida de bingo beneficente marcado para as 15h.
A parte litúrgica da Festa Cristo Libertador aconteceu de 10 a 20 de novembro com novenas, missas, quermesse e uma grande procissão, que saiu da Rua Divinéia, no dia 20, às 9h, percorreu diversas ruas até chegar à Paróquia Cristo Libertador.
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