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15 de dezembro de 2011

Maior participação política das mulheres pode garantir igualdade de direitos, diz Michelle Bachelet

Maior participação política das mulheres pode garantir igualdade de direitos, diz Michelle BacheletA diretora executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Michelle Bachelet, disse nesta quarta (12/14) que uma das principais bandeiras para as mulheres é a maior participação política. Ela visitou, pela manhã, a sede da ONU Mulheres para o Brasil e o Cone Sul, em Brasília.

Para Michelle Bachelet, a participação feminina na política pode ajudar na garantia de igualdade de direitos. "Essa tarefa não é fácil, mas estou convencida de que este é o momento certo para que tenhamos maior participação política", ressaltou. Também participaram do encontro a representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares, deputadas e senadoras.

A diretora executiva destacou ainda a participação de mulheres na política na América Latina, como as presidentas da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff. Michelle Bachelet disse que o fato de o Brasil ter uma presidenta é um exemplo para as outras nações. "O Brasil ter uma mulher no poder pode ser um exemplo para que tenhamos mais mulheres na política."

Michele informou que menos de 10% dos cargos de governantes no mundo são ocupados por pessoas do sexo feminino. Segundo ela, no caso do Brasil, a reforma política poderia garantir maior participação.

"O Brasil tem uma mulher presidenta, tem mulheres extraordinárias em todas as áreas, mas tem baixíssima representação no Parlamento. são menos de 10% na Câmara dos Deputados e cerca de 12% no Senado", disse.

Entre as políticas brasileiras, ela destacou a Lei Maria da Penha como um exemplo a ser seguido por outros países.

A diretora executiva da ONU Mulheres fica no Brasil até sexta-feira (16). Ela deverá se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, amanhã (15), e na sexta-feira ela irá conhecer o projeto Criança Esperança, no Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro. Também está previsto um encontro com o governador Sérgio Cabral e 100 líderes comunitárias.

Ela deverá ainda se reunir com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para discutir o tema mulheres, paz e segurança.

Agência Brasil

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