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23 de dezembro de 2011

Palestrante fala da importância de novo projeto para a sociedade

Um vídeo emocionante com imagens de mulheres engajadas na luta feminista e passagens históricas, que envolvem desde as anônimas até as mais conhecidas como Olga Benário e Rosa Luxemburgo, foi apresentado hoje pela manhã, por Vanderléia Daron, doutoranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Educação, que participou do painel Enfrentamento das Desigualdades e Autonomia das Mulheres, na 3ª Conferência.

Com a exibição, Vanderléia quis homenagear o momento histórico especial que as mulheres estão desfrutando no Brasil ao ter uma presidenta. “Isso traz uma importância simbólica embora não represente a pronta superação das desigualdades que vivemos”, disse.

Em seguida, ela destacou que as mulheres têm o cotidiano marcado negativamente por questões como a violência, a extensa jornada de trabalho, a ausência de documentação, a exploração e a dominação. Uma realidade que, segundo ela, “reforça as múltiplas faces da violência e desnuda o capitalismo patriarcal, racista e homofóbico que se estabeleceu como sistema vigente e que expõe a mulher a ser o sustentáculo do mesmo sendo alvo da indústria do entretenimento, de turismo sexual, exploração e mercantilizacão do corpo”.

Para Vanderléia, no Brasil, a Lei Maria da Penha chega de forma diferente ou não chega às moradoras do campo e da floresta. “A violência atinge a todas, mas a forma de encará-la é diferenciada. Para as mulheres empobrecidas é mais difícil enfrentá-la”, sustenta.

Vanderléia aposta na internacionalização da luta e acredita que há mais desigualdade quanto mais dependente é o país. Para ela, a implantação de um projeto novo de sociedade, já que o sistema vigente demonstrou ser incapaz de garantir o bem da humanidade, é fundamental para as mulheres e para a nação. Nele, as relações humanas, as pessoas e os recursos naturais seriam preservados.

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