Clique aqui e conheça a homenageada.
Nascida em Bruxelas, capital da Bélgica, no ano 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, numa família de classe média alta, Nicole Roose-Meuleman, foi criada sob os princípios da igreja católica: o dever, a obediência, a generosidade e a caridade. Sempre foi boa aluna; estudou o latim e grego, idiomas esses que a ajudaram entender e a falar o português.
Casou-se aos 20 anos de idade, e apesar desejo de fundar uma família numerosa, não conseguiu engravidar, nos 10 primeiros anos de seu casamento, por esse motivo, dedicou sua vida a atividades locais como: biblioteca paroquial, catequese da Primeira comunhão, liturgia, coral da igreja; grupo de casais e de reflexão; eu também tomo conta de diversas crianças cuja mãe precisava de ajuda.
No ano de 1971 adotou três crianças: Isabelle, nascida na Croácia, Vincent, mestiço de Africano e Belga, nascido na França, e Benedicte, nascida na Croácia.
Em 1978, uma coisa maravilhosa e inesperada acontece em sua vida: ficou grávida de Emanuel, seu primeiro filho biológico
Em 1986, foi convidada a integrar a Comissão de Justiça e Paz de Bruxelas, e em 1987 foi eleita presidente na qual participou ativamente contra o Colonialismo e o Apartheid na África do Sul, no Conselho Geral dos Leigos da Bélgica, representando o movimento "Mulheres e Homens na igreja católica";
Em outubro de 1989 foi convidada para vir ao Brasil acompanhando uma amiga em missão a Alagoas, essa foi sua primeira inserção na realidade brasileira. Chegou com os olhos, as mãos e o coração abertos...; uma experiência única, pois ficou hospedada na casa de suas “imãs”, na beira de uma favela, mesmo lugar em que fez suas primeiras visitas a famílias, que até hoje não entendem como e porque deixou a Bélgica, seu conforto, para visitá-las e ajudá-las.
Quando retornou a Bruxelas, fundou a Associação Brasil-Bélgica Solidária, com objetivo de divulgar na Bélgica a realidade brasileira e de apoiar financeiramente pequenos projetos no Brasil. O Caminho de Nicole se torna cada vez mais claro: acompanhar a luta coletiva pela Justiça e pelo Direito.
A partir de 1990, passou a vir mais vezes ao Brasil, sobretudo ao Estado do Rio de Janeiro, conhecendo cada vez mais a realidade das favelas (Morro São Carlos e Acari), desenvolvendo trabalhos voluntários.
Em 1998, teve seu primeiro contato com a cidade de Angra dos Reis, acompanhou o Trabalho do Programa 'Trabalho e Cidadania', assim como da AGP-Associação de Grupos de Produtores, que aos poucos vai desembocar na Economia Solidária; faço a tradução francesa do relatório da Pastoral da Mulher de Angra, participa ativamente do grupo de teatro "Angra das Rainhas" além de criar parcerias e laços muito fortes com grupos e associações da religião católica e de eventos relacionado ao Dia Internacional da Mulher.
Sua associação, Brasil-Bégica Solidários, já apoiou no município de angra dos Reis , apoiou trabalhos como, ofcios de Angra, grupos de economia solidária,a peça teatral “Viagem das "Rainhas", a escola do Bairro Santa Rita Bracuy entre outros.
Nicole é uma mulher muito feliz e realizada, pois descobriu que sua verdadeira missão é ajudar ao próximo, sempre diz que conviver com o povo brasileiro desvendou lados dela que ficavam escondidos, e que uma mulher belga-brasileira, talvez mais brasileira que belga...a cidade de Angra dos reis a acolheu com muito carinho.
0 comentários:
Postar um comentário