Dia 18 de maio é dia de reafirmar o compromisso com a causa antimanicomial, é dia de reafirmar que não queremos mais hospícios em nosso país, já que esta é uma instituição retrógrada e ultrapassada, que não deve encontrar mais espaço nem respaldo em nossa realidade.
O movimento em prol da reforma psiquiátrica já alcançou algumas vitórias no Brasil. Já desospitalizou internos e reduziu o número de leitos em hospitais psiquiátricos. Mas, ainda há muito que fazer. O Dia Nacional da Luta Antimanicomial é dia de lembrar que quase 60 mil pessoas continuam presas em algum hospício brasileiro e que isto é inaceitável! Que muitos continuam morrendo nestes lugares e que este não é um destino justo.
Apesar das dificuldades, as conquistas são muitas. Em todo país, prossegue a implantação de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), os centros de convivência, as moradias protegidas, as iniciativas para a inserção dos chamados loucos no convívio social, na cultura, no direito e no trabalho. Estes serviços avançam não só em números como em qualidade, provando que é possível e melhor cuidar em liberdade, sem segregar, nem excluir.
Assim, os avanços mostram que o dia 18 de maio é sempre um dia de festa, é também uma oportunidade para o surgimento de denúncias de maus tratos que atingem os portadores de sofrimento mental; é também um momento para afirmar reivindicações, exigindo do poder público, em todos os níveis, uma posição mais firme na condução da Reforma Psiquiátrica.
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