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17 de julho de 2009

Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher se reúne com Judiciário

Indignados com o assassinato de Maria Margarida Cardoso, de 48 anos, dentro do banheiro da Sala de Visitas da 166ªDP (Angra), os vereadores da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (Vereadora Lia, Vereador Parente e um representante do Vereador Leandro Silva) se reuniram na última quinta-feira (16), com a Juíza Drª Juliana Bessa, titular da Vara Criminal de Angra dos Reis. Em pauta, a situação da 166ªDP e a necessidade da implementação, no município, de uma Delegacia Legal e uma Delegacia da Mulher.
De acordo com informações da Drª Juliana, por conta da falta de estrutura, parte do efetivo da Delegacia de Angra, que deveria estar investigando crimes, acaba auxiliando nas demandas da carceragem, o que atrapalha o correto funcionamento do órgão. Outro dado é que a carceragem da 166ªDP que tem capacidade para 40 detentos abriga hoje 90. A magistrada destacou, que em outros momentos mais de 180 presidiários já estiveram detidos em Angra.
Outro dado preocupante é em relação às mulheres que são presas na região. Por falta de uma carceragem feminina, elas são imediatamente transferidas para São Gonçalo ou Mesquita. Estima-se que pelo menos 30 senhoras estejam nesta situação.
A juíza sugeriu à Comissão de Direitos da Mulher que organize uma Audiência Pública envolvendo o Judiciário, Legislativo e os executivos municipal e estadual.
Ao término da reunião, a Comissão marcou para segunda-feira um encontro com membros da O.A.B. de Angra e em reunião com o Secretário de Governo e Defesa Civil, Carlos Alexandre Soares, solicitou que o Prefeito Tuca Jordão se reúna com a Juíza Drª Juliana Bessa para discutir os problemas da 166ªDP.

1 comentários:

Anônimo disse...

uma das coisas que atrapalha bastante é a que a maioria dos policiais trabalham como seguranças particular e usam suas credenciais de polícia pra isso, a delegacia funciona ainda na base da máquina de datilografia o quie é um absurdo, e não há interesse algum por parte das autoridades pra resolver isso, é uma verdadeira vergonha.


Antonio de Carvalho - centro