Em sua fala Ranúzia destacou que as “diferenças” entre homens e mulheres começam na infância, quando os pais, de forma muitas vezes inconsciente, acaba adequando crianças em estereótipos e “condenando” ações que saiam dos padrões considerados “normais”.
“É comum confundirmos gostos com questões de sexualidade das crianças. Por exemplo, quando um menino quer fazer atividades como balé, ou quando uma menina quer praticar artes marciais, muitas vezes os pais acham que isto tem haver com a sexualidade das crianças, o que é uma grande bobagem”, pontuou a socióloga que lembrou que as diferenças entre homens e mulheres continuam na fase adulta.
“Embora no Brasil já tenhamos uma Presidente da República e mulheres ocupando cargos como a chefia da Petrobrás, de uma forma geral nós continuamos tendo rendimentos inferiores aos dos homens, mesmo quando ocupamos cargos de chefia. Nosso grande desafio é justamente mudar este quadro”, finalizou.
Além de Ranúzia, da Vereadora Lia e do Vereador Jorge Eduardo Mascote, participaram desta reunião, Neide Thomé, da Pastoral da Mulher; a psicóloga Rita Amaral, da Associação Feminina de Angra dos Reis; Isabel Cristina e a representante da Pastoral da Criança, Auríola.
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