Em linha com a queda da fecundidade no país, cresceu o número de mulheres em idade reprodutiva que não tiveram filhos. Na faixa de 25 a 29 anos, o percentual passou de 31% das mulheres desses grupo para 40,8%, um aumento de quase dez pontos percentuais de 2001 para 2011, segundo o IBGE.
Na faixa etária de 30 a 34 anos, as mulheres sem filhos representavam 18,3% em 2001. O percentual aumentou para 25,6% em 2011. Em todos os grupos de idade reprodutiva (dos 15 aos 49 anos anos), também cresceu o número de mulheres que não foram mães. Os números só consideram filhos nascidos vivos. Ou seja, uma gravidez interrompida não é levada em conta.
Na faixa de 40 a 44 anos, o percentual subiu de 10,7% para 14,7%. Já no grupo etário de 45 a 49 anos, a proporção aumentou de 9,8% para 13,3%. Nesses dos últimos casos, as chances das mulheres terem filhos ainda são muito menores, segundo o IBGE.
NÍVEL DE ESTUDO
Quanto mais escolarizadas, menos filhos tinham as mulheres, mostram os dados do IBGE. As mulheres com menos anos de estudo também se tornavam mães mais jovens.
Na faixa de 20 a 24 anos, 29,7% das mulheres com até 7 anos de estudo não tinham filhos em 2011. O percentual aumentava para 68,2% para aquelas que frequentaram a escola por mais de 8 anos. No grupo de 25 a 29 anos, os percentuais eram de 15,4% para as mulheres com 7 anos de estudo e de 47% para as com escolaridade superior a 8 anos.
FECUNDIDADE POR COR
A taxa de fecundidade geral atingiu 1,95 filhos por mulher, abaixo da chamada taxa de reposição (de 2,1 filhos, sendo um para "substituir" o pai e o outro a mãe, além de uma pequena "sobra para compensar a mortalidade precoce), mas ainda há uma grande distância entre mulheres brancas (fecundidade de 1,63 filho) e mulheres pretas e pardas (2,15 filhos).
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