A Câmara Municipal de Angra dos Reis iniciará hoje, 2, às 19h, na Casa Laranjeira, uma série de ações em defesa da obra de ampliação do Terminal de Petróleo da Baía da Ilha Grande (TeBIG), que está sob ameaça de não ser autorizada pelo Governo do Estado. Se o Tebig for desativado, estima-se que a economia do município pode sofrer umcolapso. Acredita-se que a arrecadação municipal poderia ter uma queda de até 60%, ou seja, menos R$ 500 milhões anuais nos cofres públicos. Outra consequência da queda na movimentação do TeBIG, em poucos anos, seria a exclusão de Angra dos Reis, da Zona de Produção Principal de petróleo, o que representaria outra perda, de até 90% no repasse dos royalties. Dos atuais R$ 84 milhões anuais, a cidade passaria a receber pouco mais de R$ 12 milhões.
Neste momento, a Petrobras/Transpetro considera outros dois sítios parao empreendimento: Maricá ou Itaguaí. Em ambos os casos, no entanto, a obra sairia mais cara do que em Angra dos Reis, onde todo o impacto ambiental do Terminal já foi absorvido desde sua construção, nos anos 1970. A ampliação doTeBIG custaria cerca de R$ 3,5 bilhões, enquanto que em outro local, os cálculos iniciais estimam a obra em pelo menos R$ 5 bilhões.
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