A renda do brasileiro melhorou, mas as disparidades nos ganhos ainda persistem. No ano passado, as mulheres ganharam, em média, 27,7% a menos do que os homens.
Entre 2003 e 2011, o poder de compra do rendimento de trabalho do brasileiro aumentou em 22,2%, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimado em R$ 1.625,46, o mais alto desde 2003.
Em média, as mulheres ganharam R$ 1.343,81 contra R$ 1.857,64 dos homens. Segundo o IBGE, a diferença permaneceu constante em relação a 2010, o que interrompe os avanços que ocorreram desde 2007. A maior diferença foi a registrada em 2003, de 29,2%.
Entre as capitais pesquisadadas pelo IBGE, Belo Horizonte apresentou a maior disparidade de rendimentos. As mulheres ganham 34,5% a menos do que os homens. A menor diferença foi registrada em Recife, de 24,8%.
A disparidade não se restringiu somente ao gênero, mas também raça. No ano passado, os trabalhadores de cor preta ou parda ganhavam, em média, pouco mais da metade do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. As médias anuais de renda, em 2011, foram de R$ 1.073,22 para os trabalhadores de cor preta e de R$ 1.121,44 para os de cor parda, enquanto a dos trabalhadores de cor branca foi de R$ 2.050,25.
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