Os olhos do mundo estão voltados para os problemas atuais do meio ambiente e, várias campanhas têm sido feitas para a preservação do planeta. Seguindo essa tendência, a igreja católica mostra que também está preocupada com esses temas. Nessa quarta-feira (09), como acontece todos os anos no inicio da Quaresma, foi lançada a Campanha da Fraternidade, e o tema de 2011 é Fraternidade e a vida no planeta, com o lema “A Criação Geme em Dores de parto” (Rm 8.22).
Organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a campanha traz, entre seus objetivos, a evangelização, o despertar da solidariedade humana, a fraternidade entre as pessoas e a conscientização dos cristãos acerca de temas relevantes na atualidade.
A 47ª edição, que será desenvolvida em todo o período da quaresma, tem como foco o aquecimento global, e a conscientização sobre a gravidade das mudanças climáticas. Juntamente com o alerta estão previstas ações que preservem a vida no planeta. “Há várias teorias sobre a vida, alguns acham que a situação não é tão dramática, outros, dizem que nosso planeta está morrendo. Parte é verdade, parte é alarmismo. Mas, naturalmente essa terra não é eterna, começou e vai terminar. Quando? não sabemos. Então, a Campanha da Fraternidade precisa fazer de fato uma profunda conscientização de respeito à natureza, principalmente para não deixar as pessoas caírem no consumismo”, explica o padre João Rocha.
Para o desenvolvimento da campanha há um texto-base, com mais de cem páginas dividido em quatro partes. Esse texto apresenta como a campanha será desenvolvida. Parte do conteúdo desse material é uma análise da realidade e apresentação das possíveis causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. Mostrando, por exemplo, a relação que há entre o aquecimento global e as atividades humanas. Também é exposto e questionado o modelo energético do país; o desmatamento e as queimadas, responsáveis por 50% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil; o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. A Campanha vai alertar, ainda, para a ameaça à biodiversidade e para o risco da escassez de água no planeta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário