
De acordo com um levantamento do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), estamos longe de atingir a meta de redução de 15% da mortalidade materna traçada no II PNPM, entre 2008 e 2011. Nos últimos anos os recursos comprometidos com a saúde das mulheres no II PNPM tiveram execução muito baixa, em média 20% do orçado.
Dados governamentais projetam um aumento do número de mulheres que morrem em decorrência de complicações na gravidez, parto ou puerpério; 92% dessas mortes poderiam ter sido evitadas se o atendimento médico fosse adequado.
A ação de Atenção Integral à Saúde da Mulher tem previsto para o quadriênio 2008/2011, 44,8 milhões de reais. Até agora (2010) só se utilizou R$ 3,8 milhões, ou seja, estamos muito aquém do valor destinado a este programa de vital importância para as mulheres. Sáude é tudo que precisamos. A mobilização dos grupos de mulheres organizadas de nosso país é que vai conseguir que este recurso seja de fato implementado, através das políticas de saúde para as mulheres, concluiu Lia.
A próxima reunião da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher deve agendar a reunião do fórum de sáude e combate a violência contra a mulher para preparar a agenda de Angra ao II Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres.
0 comentários:
Postar um comentário