
Para 97% dos brasileiros entrevistados que convivem com Aids, é preciso educar mais a sociedade no que se refere ao HIV. Quase metade (46%) dos entrevistados está muito ou extremamente preocupada com o fato das pessoas saberem que eles estão infectados pelo vírus. Eles temem principalmente a discriminação e os estigma sociais, a impossibilidade de entrar em outros relacionamentos futuramente e a perda de família ou amigos.
O levantamento entrevistou 2.035 pessoas com Aids em 12 países (Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Rússia, Espanha, Reino Unido, Coreia do Sul, Austrália, Brasil, África do Sul e Costa do Marfim). No Brasil, a pesquisa envolveu 201 pessoas com diagnóstico da doença, sendo 61% do sexo masculino e 39% do sexo feminino.
Estigmas que apresentaram maior impacto na vida dos entrevistados brasileiros:
:: pessoas com HIV devem ser evitadas (33%);
:: pessoas com a doença apresentam comportamento de risco (29%);
:: pessoas com contaminadas não vivem muito tempo (24%);
:: Aids é facilmente transmitida por meio de atividades normais e rotineiras (21%)
:: pessoas com HIV/Aids parecem diferentes (18%).
Os participantes da pesquisa acreditam que todos os estigmas exigem mais educação das pessoas, especialmente aqueles em relação a repulsa e percepção da facilidade de transmissão da doença em atividades do dia a dia como abraçar, compartilhar alimentos, bebidas, apertar as mãos, beijar ou compartilhar o banheiro com portadores do vírus.
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