Rio - A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, seria eleita já no primeiro turno se a eleição fosse hoje. É o que indica uma pesquisa Vox Populi — encomendada pela Band e por um portal da Internet — divulgada ontem. A ex-ministra conta atualmente com 45% das intenções de voto, contra 29% de José Serra (PSDB) e 8% de Marina Silva (PV). Como a quantidade de votos válidos de Dilma é superior à soma dos votos dos demais concorrentes, ela ganharia a eleição sem a necessidade de um segundo turno.
Na segunda-feira, o Ibope divulgou pesquisa apontando que a petista também seria eleita no primeiro turno, considerando-se apenas os votos válidos. A vantagem para Serra, no entanto, era de apenas 11 pontos percentuais.
Na última pesquisa Vox Populi, divulgada no dia 23 de julho, Dilma contava com 41% das intenções de voto. Serra vinha logo atrás, com 33%, seguido de Marina, com 8%. Outros 4% declararam votar em branco ou anular, e 13% estavam indecisos.
Os demais candidatos continuam não atingindo 1% das intenções de voto cada. Cerca de 5% declararam voto branco ou nulo e outros 12% estão indecisos. A pesquisa foi feita entre 7 e 10 de agosto, após o primeiro debate entre presidenciáveis, realizado pela Band no dia 5 de agosto.
Por conta de um recurso apresentado ao TSE pelo candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, a divulgação, que estava prevista para a última sexta, foi adiada para ontem. Plínio alegou que não fora citado em dois itens da pesquisa.
O Vox Populi entrevistou 3 mil pessoas em 219 municípios de todos os estados, incluindo o Distrito Federal e excluindo Roraima. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 22.956/10.
Na sondagem espontânea — quando nenhum candidato é citado — Dilma aparece na liderança, com 32% das intenções de voto, contra 18% de Serra e 5% de Marina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não é candidato, foi citado por 3% dos eleitores entrevistados. Houve 6% de intenções de votos brancos e nulos e 34% não sabem em quem votariam.
Fonte: O Dia
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