Tecnologia do Blogger.

10 de fevereiro de 2010

Números da AIDS preocupam

Os números mais recentes da AIDS no Brasil mostram que a epidemia, na década de 2000, comporta-se de forma diferente entre as diferentes faixas etárias. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a principal forma de transmissão é a heterossexual.

Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. Na faixa etária de 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.



Como uma resposta a essa realidade, o Ministério da Saúde e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres implementou no período do Carnaval, uma campanha publicitária com mensagens dirigidas aos diversos públicos que são vitimados pela AIDS.

Entre as mulheres, o aumento de casos de aids se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos em homens para cada um em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada dez em meninas.

Entre 2000 e junho de 2009, foram registrados no Brasil 3.713 casos de aids em meninas de 13 a 19 anos e 2.448 em meninos da mesma idade. Na faixa etária seguinte entre 20 a 24 anos, há 13.083 casos entre elas e 13.252 entre eles. No grupo com 25 anos e mais, houve o registro de 174.070 casos entre mulheres e 280.557 entre os homens.



O principal motivo do aumento dos números da AIDS é que parte da população não usa camisinha durante suas relações sexuais. Para tentar reverter esta triste escalada, o governo Federal criou o programa Saúde e Prevenção nas Escolas que tem como objetivo central desenvolver estratégias para redução das vulnerabilidades de adolescentes e jovens. As ações se dão de forma articulada entre escolas e unidades básicas de saúde. Hoje, 50.214 escolas de todo o país já participam do programa.



Em caso de dúvidas, faça o teste, ele é gratuito e o resultado é sigiloso!

0 comentários: